CFO survey 2020

A nova edição da “CFO survey 2020”, realizada pela Deloitte, entrevistou 132 líderes empresariais, dos quais 76% são CFOs (Chief Financial Officers), de nove indústrias diferentes nas cinco regiões brasileiras. O levantamento analisa como os executivos focam resultados de negócios, além de buscar crescimento e eficiência para lidar com as incertezas trazidas pela pandemia da Covid-19 – ao mesmo tempo que investem em tecnologias emergentes e diversidade de talentos para apoiar nas respostas à crise.

Uma vez que a função de CFO exige um olhar mais estratégico e catalisador em relação às demandas, no contexto da pandemia da Covid-19, grande parte dos respondentes consideram que o cenário econômico brasileiro está mais complexo (60%) e que a recuperação pode levar até 6 meses (38%). Líderes enxergam grandes desafios para a área de turismo e hotelaria (100%) e consumo e varejo (75%).

“O estudo traz uma visão ampla de executivos financeiros de grandes companhias sobre os desafios a serem superados, os impactos e o legado que a pandemia está deixando para a economia e as perspectivas de recuperação no Brasil. As transformações pelas quais as empresas têm passado e a complexidade das finanças também são partes fundamentais desta pesquisa. A área financeira tem um papel ativo no processo de tomada de decisões e isto é um diferencial competitivo em um ambiente dinâmico e incerto como vivenciamos”, destaca Renata Muramoto, sócia-líder do CFO Program da Deloitte Brasil.

Em busca da recuperação, a maioria dos participantes está focada em melhorar a lucratividade (63%), identificar e iniciar esforços de crescimento (55%) e melhorar a eficiência operacional (43%). Contudo, os principais desafios no momento de restabelecimento são a crise econômica, as alterações da política tributária e a volatilidade da taxa cambial.

Como em diversas outras áreas, a crise exigiu mudanças significativas nos modelos de negócios desempenhados pelos CFOs. A transformação digital está entre as prioridades dos executivos de finanças. A maioria dos entrevistados afirma que está adotando uma postura cada vez mais proativa quanto às tecnologias emergentes. As apostas têm ido de cloud à automação e blockchain (clique na imagem abaixo para ver o infográfico).

Com a adesão à economia digital, boa parte das empresas (69%) contam com a figura do business partner, que é um profissional com visão financeira e de negócio, com capacidade para ajudar as organizações a conduzirem projetos de transformação digital. Por outro lado, 33% das empresas têm programas de diversidade de talentos para executar a mudança de mentalidade que são necessárias.

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