Olhar além dos próprios limites
Para CEO da Deloitte no Brasil, a convergência de indústrias traz a necessidade de maior colaboração e de trabalhar em ecossistemas.
Setembro-Novembro | 2018A convergência de indústrias representa hoje um fenômeno natural e inevitável, atrelado a movimentos diversos, como a transformação digital, a Indústria 4.0, a inovação e a própria globalização dos negócios. As fronteiras entre setores econômicos estão desaparecendo gradativamente, embora em velocidades distintas, de acordo com o segmento e a geografia. Em certas indústrias, não é possível apontar mais onde começam e terminam seus setores e subsetores. Essa realidade já afeta um grande número de organizações, em um ambiente de plena interdependência, cada vez mais ditada por novas tecnologias e fluxos intensos de informação.
Para competir nesse novo mundo convergente, precisamos ter mente aberta e disposição para lidar com desafios que serão sempre novos. Como sinaliza Tim Hanley, líder global da Deloitte para o setor de Produtos Industriais e Construção – um dos nossos porta-vozes internacionais que participam desta edição da Mundo Corporativo –, “a convergência de indústrias não é um desafio trivial”. Ao contrário, ela impulsiona as empresas a desenvolver novas mentalidades e ficarem mais propensas a inovar. Afinal, essa mudança traz consigo a necessidade de maior colaboração, de trabalhar em ecossistemas e de olhar para além de seus próprios limites.
Como não poderia ser diferente, a própria Deloitte, que tem o papel de promover a transformação das empresas nesse ambiente mutante, vem modificando com frequência a própria taxonomia que utilizamos para classificar indústrias e setores de nossos clientes. Assim, procuramos não apenas nos adaptar, mas promover proativamente a convergência das indústrias. Em meio a essa convergência crescente, queremos estar cada vez mais juntos de nossos clientes, contribuindo para quebrar barreiras e antecipar o futuro.
Tenham todos uma ótima leitura!