Fontes de informação e tendências
Mineração, receitas de times de futebol, indústria automobilística e consumo são alguns dos destaques dessa edição.
Janeiro-Março | 2018
Mineradoras da AL aceleram inovação, mas caminho ainda é longo
A indústria de mineração teve progressos significativos em inovação na região nos últimos anos, mas o setor ainda precisa avançar muito e com consistência nesse campo.
O futuro das empresas de mineração depende de inovação para aumentar seu valor de mercado e impulsionar os negócios. É o que aponta o estudo “Innovation in Mining Latin America 2017”, realizado pela Deloitte com 17 empresas do setor em seis países da América Latina. No Brasil, foi aplicado em parceria com o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM).
A pesquisa apresenta iniciativas de inovação para as empresas de mineração da América Latina, inseridas no cenário mundial. O objetivo é identificar os desafios específicos da cadeia de mineração no continente e apontar como as empresas podem endereçar as lacunas em suas capacidades de inovação.
A indústria de mineração da região está focada em se tornar eficiente pela inovação, o que tem gerado valor às empresas. A inovação deve ser vista como um fator de melhoria das condições de produção e da relação com as comunidades impactadas, bem como de garantia de lucros permanentes. Mas as empresas devem ir além da melhoria tecnológica e da excelência operacional para superar a concorrência.
O levantamento destaca ainda os pontos sensíveis e as abordagens que podem auxiliar as empresas de mineração da América Latina a serem, de fato, pioneiras e modernas.
Acesse o estudo Global “Innovation in Mining Latin America 2017” na íntegra.
Clubes europeus têm lucro recorde e seguem como os mais valiosos
Estudo apresenta uma análise independente das equipes que mais geraram receita na última temporada, a partir de decisões de negócios cada vez mais sofisticadas.
O futebol transcendeu definitivamente a barreira do esporte para se tornar um empreendimento multimilionário. Os grandes clubes souberam diversificar suas fontes de receita, com acordos comerciais e patrocínios, e agora precisam entender como manter e administrar seus rendimentos. O “Football Money League 2018”, estudo conduzido pela Deloitte, examina a performance financeira dos maiores clubes do futebol mundial na temporada 2016/17.
O Manchester United permanece como o clube com maior rendimento pelo segundo ano consecutivo e pela décima vez em 21 anos. As receitas do time inglês somaram € 676,3 milhões no período analisado. O espanhol Real Madrid aparece na segunda posição, apenas € 1,7 milhão atrás do time inglês. O top 3 é fechado pelo FC Barcelona, com € 648,3 milhões em receita.
Os diferentes títulos conquistados na temporada, a venda dos direitos de transmissão e o desenvolvimento de produtos de marca foram essenciais para a determinação do ranking.
Os 20 maiores clubes estabeleceram um novo recorde nesta temporada, com um valor total de € 7,9 bilhões, um crescimento de 6% em relação ao ano passado. Um quarto desta receita foi obtida pelos três primeiros times do ranking.
Um lugar no top 20 exige hoje uma receita de € 200 milhões, o que representa um aumento de 16% em relação ao ano passado e o dobro do valor necessário para ter entrado na classificação de 2010 da Money League.
Acesse o estudo “Football Money League 2018” na íntegra.
Consumidor vislumbra como serão os automóveis do futuro
As empresas do setor devem adequar rapidamente suas estratégias e investimentos para que as inovações deixem a fase experimental e se consolidem no mercado.
A indústria automotiva enfrenta um período de transformações grandes e sem precedentes, com a chegada de novas tecnologias. É o que aponta o estudo da Deloitte “Global Automotive Consumer Study 2018”, cujo objetivo é analisar as tendências e perspectivas do consumidor para questões importantes que afetam o setor automotivo. A pesquisa traz conclusões para orientar as empresas nos seus planejamentos estratégicos.
O levantamento, que entrevistou 22 mil consumidores de 17 países, foca principalmente as expectativas e a confiança dos consumidores sobre os carros autônomos e os novos propulsores. O estudo mostra que a indústria ainda tem um longo caminho para inverter os hábitos de consumo atuais e implementar de fato os avanços tecnológicos conquistados dos últimos anos.
A fim de transformar os veículos autônomos em realidade, o setor automobilístico precisa investir em áreas de desenvolvimento, como conjuntos motores elétricos ou híbridos, materiais avançados mais leves, conectividade e serviços de mobilidade. A indústria está diante de um ciclo de reformulação para transferir a tecnologia dos veículos autônomos ao mercado convencional.
Confira o estudo completo “Global Automotive Consumer Study 2018”
Jovens consumidores definem o futuro do varejo global
Pesquisa da Deloitte avalia como as regras do varejo são reescritas para atender às novas expectativas dos clientes e impulsionar as vendas.
O varejo global vive um período de transformações cada vez mais rápidas e profundas. Novas tecnologias permitem que os consumidores estejam constantemente conectados e impulsionem mudanças na forma de comprar. A jornada realizada entre a pesquisa e a compra é um processo fluido, com transições frequentes entre lojas físicas e virtuais ao longo do caminho.
O estudo “Os Poderosos do Varejo Global 2018”, da Deloitte, aponta quatro tendências que vão redefinir a experiência de consumidores cada vez mais exigentes: criar vivências únicas nas lojas físicas; combinar os universos físico e digital para compensar o tempo perdido; construir ferramentas digitais de alta performance e implementar o novo modelo de varejo com a inclusão das tecnologias disruptivas.
Inovação, colaboração, consolidação, integração e automação serão fundamentais para revigorar o setor, e impactarão profundamente os modelos de negócios – agora e no futuro.
O levantamento indica ainda que as 250 maiores empresas de varejo do mundo obtiveram receitas somadas de US$ 4,4 trilhões no ano fiscal de 2016, o que equivale a um crescimento de 4,1% em relação ao mesmo período de 2015.
Entre as empresas brasileiras, cabe destaque para o grupo Lojas Americanas S.A, que, pelo terceiro ano consecutivo, figura na lista das 50 companhias de crescimento mais rápido dentre os maiores grupos varejistas globais, além de seguir como único representante do Brasil no ranking das 250 maiores empresas do setor, com a 185ª colocação.
Acesse o estudo “Os Poderosos do Varejo Global 2018” na íntegra.