Fontes de informação e tendências
Gestão de capitais financeiros, estratégias de precificação, gestão de riscos e digitalização na indústria farmacêutica são alguns dos destaques dessa edição.
Outubro-Dezembro | 2017
Bancos globais reveem estratégia na América Latina
Empresas do setor financeiro racionalizam participação em mercados complexos como o da região
Apesar do crescimento médio significativo da América Latina nas últimas décadas, empresas do setor financeiro que atuam na região têm enfrentado um cenário desafiador. Isso ocorre principalmente devido ao crescimento lento ou negativo de países como México e Colômbia, bem como à recente crise política e econômica, que tem restringido a expansão no Brasil, na Argentina e na Venezuela.
Esta é uma das conclusões do estudo “LatAm Eminence – Desafios e melhores práticas para alienações e fechamentos de empresas de serviços financeiros na América Latina”, conduzido pela Deloitte.
O estudo demonstra que uma série de questões relacionadas a requisitos de capital mais rigorosos, ganhos menores, aumento das perdas de crédito e maiores custos de conformidade e de litígio, além do esforço interno para se concentrar nos pontos fortes de mercados maiores, indica que os bancos globais continuarão a rever suas estratégias locais.
Os riscos apresentados pelas perspectivas econômicas e pelos ambientes operacionais em alguns países latino-americanos também estão contribuindo para a decisão das instituições financeiras de sair da região.
Os desafios desse ambiente de incerteza e as melhores práticas para lidar com casos como estes também são apresentados no estudo.
Acesse o estudo “LatAm Eminence: Desafios e melhores práticas para alienações e fechamentos de empresas de serviços financeiros na América Latina” na íntegra.
Pricing: estratégia com foco no valor para o cliente
Prática de precificação voltada ao perfil do consumidor potencializa o resultado das empresas
A customização das práticas de negócios tem impactado também a estratégia de precificação das empresas, vista como uma alavanca para impulsionar o desempenho e maximizar o lucro das organizações. O estudo “O Verdadeiro Valor do Pricing – Da estratégia de preços à excelência comercial”, realizado pela Deloitte, confirma essa tendência e traz informações sobre como as empresas que atuam no Brasil nos mais diversos setores posicionam-se e gerenciam o preço no atual panorama econômico.
As mudanças no ambiente econômico, em conjunto com a integração do mundo digital ao ambiente dos negócios, contribuíram para a geração de um novo perfil de consumidor: mais conectado, maduro e criterioso no que se refere aos seus hábitos. Essa transformação abre novas oportunidades para que as empresas possam desenvolver uma comunicação mais ágil e customizada com os clientes.
Essa realidade exige uma abordagem cada vez mais personalizada por parte das empresas em suas práticas de precificação. A fim de acompanhar a transformação dos negócios e crescer de modo sustentável, as organizações devem ter um olhar voltado para o que o cliente deseja e adequar suas segmentações com o objetivo de potencializar seus lucros.
O relatório aponta que o preço do concorrente, a demanda e a oferta são os dados de mercado mais analisados para decisões de Pricing entre as organizações consultadas para o levantamento. Esse resultado indica que as práticas de diferenciação de produtos por segmentação de clientes ou por canais de vendas podem ser melhor exploradas pelas organizações.
Acesse o estudo “O Verdadeiro Valor do Pricing – Da estratégia de preços à excelência comercial” na íntegra.
Práticas de gestão de riscos avançam na indústria financeira
Pesquisa global aponta maturidade do gerenciamento de riscos em diversos aspectos do setor
Nos anos seguintes à crise financeira global, houve um nítido aumento nos requisitos regulatórios e nas expectativas do mercado em relação ao gerenciamento de riscos, que passou a abranger uma ampla gama de questões. A décima edição da “Global Risk Management Survey”, realizada pela Deloitte, avaliou as práticas de gestão de riscos da indústria financeira e os desafios enfrentados pelo setor.
De forma geral, para quase 70% dos entrevistados, a eficácia da sua instituição no gerenciamento de riscos é extremamente ou muito eficaz. Embora as instituições financeiras estejam gerindo riscos operacionais há algum tempo, pouco mais da metade dos entrevistados (51%) sente que sua instituição é extremamente ou muito eficaz no gerenciamento desse tipo de risco.
Entre as preocupações levantadas pela pesquisa, o risco cibernético continua a crescer e está atraindo cada vez mais atenção do ponto de vista regulatório. O estudo também revelou que os líderes das organizações estão focados no impacto regulatório de recentes mudanças geopolíticas e ainda questionam os desdobramentos de algumas iniciativas.
A pesquisa foi feita com base nas respostas de 77 instituições financeiras de todo o mundo, o que representa um total de US$ 13,6 trilhões em ativos agregados.
Acesse a “10ª Global Risk Management Survey” na íntegra.
Digitalização transforma indústrias química e farmacêutica
Estudo da Deloitte, em parceria com associação alemã, indica quais serão as forças que moldarão o setor até 2030
As indústrias química e farmacêutica serão moldadas nos próximos anos por fenômenos como a digitalização e a economia circular, de acordo com o estudo “Chemistry 4.0”, elaborado pela Deloitte em parceria com a Associação da Indústria Química alemã. O levantamento examinou as forças que influenciarão tais setores até 2030.
A digitalização permite às empresas químicas coletar dados que podem ser avaliados e utilizados para melhorar os processos operacionais e criar novos modelos de negócios. Essa transformação digital do setor químico pode ser dividida em três categorias: transparência e processos digitais, modelos operacionais com base em dados e modelos de negócios digitais.
Com a mudança nas preferências dos clientes em relação à produção e ao consumo sustentáveis, surge a necessidade de uma economia circular, concentrando-se mais na aplicação do que no volume. O setor químico tem a oportunidade de levar em consideração todos os aspectos da economia circular ao longo do ciclo de vida do produto. O estudo detalha as sete alavancas da economia circular que um negócio de produtos químicos deve considerar.
As empresas químicas já possuem um alto grau de trabalho em conjunto, mas ainda precisam explorar redes econômicas digitais. Para desenvolver novas oportunidades de crescimento, é essencial que as empresas identifiquem o papel que desempenham nessas estruturas. O estudo também tem recomendações estratégicas para organizações e associações, em conjunto com as condições políticas e regulatórias recomendadas a fim de construir essas novas oportunidades que a digitalização e a economia circular podem trazer para o ecossistema químico.
Acesse o estudo “Chemistry 4.0” na íntegra.