Fontes de informação e tendências
Inteligência artificial, liderança organizacional, dark analytics e automação estão entre os destaques desta edição.
Abril-Junho | 2017Máquina aprendiz na palma da mão
Mais de 300 milhões de smartphones devem executar tarefas a partir dos hábitos do usuário em 2017
Em 2017, mais de 20% de todos os smartphones vendidos no mundo ao longo do ano serão capazes de ter sua função cognitiva ampliada a partir do uso. Esta é uma das previsões do estudo global “TMT Predictions 2017”, da Deloitte, que discute anualmente as principais tendências disruptivas nos setores de tecnologia, mídia e telecomunicações.
Um dos destaques dessa edição, o mecanismo de análise dos hábitos de usuários, conhecido mundialmente como machine learning, já permite que um smartphone “aprenda”, registre e implemente facilidades de navegação e utilização, mesmo sem conectividade, o que impacta significativamente o modo como as pessoas interagem com a tecnologia.
A previsão é de que, ao longo do tempo, a aprendizagem de máquina também esteja presente em drones, tablets, carros, aparelhos de realidade virtual ou aumentada, instrumentos médicos, dispositivos de Internet das Coisas (IoT) e outras tecnologias inéditas.
Conhecido por sua amplitude e vanguardismo em suas análises, o TMT Predictions está em sua 16ª edição. As novidades deste ano abrangem tecnologias que vão do 5G e segurança biométrica, passando pelo mercado de vinil e da publicidade na TV, até dados sobre frenagem autônoma de veículos – dispositivo que, segundo o estudo, deve contribuir para a redução em 16% do número de casos de morte em acidentes automobilísticos.
Acesse o conteúdo do estudo “TMT Predictions 2017” na íntegra.
Os desafios digitais da liderança organizacional
Gestores de RH devem assumir papel mais ativo na condução da transformação tecnológica nas empresas
O ambiente digital propõe novos desafios e meios de atuação para a área de Recursos Humanos (RH), impulsionando um perfil de liderança integrada aos avanços tecnológicos e conduzindo a inovação de modo mais ágil em toda a empresa. A pesquisa global “Tendências de Capital Humano 2017”, realizada pela Deloitte, identifica essa e outras tendências de cultura e estrutura organizacional, a partir das respostas de mais de 10.000 gestores de RH e de negócios em 140 países.
O estudo ressalta que as lacunas que permeiam a relação entre tecnologias, pessoas, empresas e políticas públicas criam oportunidades para que os líderes de RH assumam papéis mais ativos no processo de adaptação das empresas e encorajem mudanças positivas nos âmbitos social, regulatório e político.
A análise de dados e a inclusão digital na dinâmica da gestão do trabalho também são desafios promissores. Automação e computação cognitiva, combinadas a uma mão de obra colaborativa, são fatores que, por sua vez, impactam diretamente o redesenho da força de trabalho convencional.
As organizações não só devem implementar e capacitar seus profissionais quanto ao uso dessas ferramentas cognitivas, como também repensar o papel das pessoas e a função do capital humano, à medida que o trabalho se torna cada vez mais automatizado.
Acesse o estudo “Tendências de Capital Humano 2017” na íntegra.
Dark analytics e realidade mista: novos conceitos para os negócios
Para prosperar em meio às mudanças tecnológicas, empresas devem ser “cinéticas”, ou seja, atentas às expectativas de um consumidor em constante movimento
De dark analytics à realidade mista, passando por machine intelligence e blockchain, o estudo “Tech Trends 2017”, da Deloitte, analisa a evolução do cenário tecnológico no mundo e traz as tendências que devem impactar fortemente os negócios nos próximos dois anos.
Para incorporar todo esse potencial tecnológico, compreender os conceitos e crescer em meio às disrupturas digitais, as instituições, segundo o estudo, devem tornar-se “cinéticas”, ou seja, alinhadas às constantes mudanças no mundo da tecnologia e focadas nas expectativas de um consumidor em constante movimento.
O dark analytics está entre os principais direcionadores da disruptura. A tecnologia permite acessar padrões de dados não indexados em ferramentas de busca estruturadas. A realidade mista, uma junção de realidade aumentada e virtual, também faz parte da lista de principais tendências. O estudo indica que essa tecnologia deve gerar um ambiente ainda mais desafiador no âmbito de treinamentos de pessoas e manutenção de equipamentos complexos.
O relatório também elenca quatro conceitos-chave para descrever a revolução das chamadas “tecnologias exponenciais” no ambiente de negócios. Em um futuro próximo, nanotecnologia, sistemas de armazenamento de energia, biotecnologia e tecnologia quântica exigirão novas abordagens operacionais e estratégias para a transformação das empresas.
Acesse o conteúdo do estudo “Tech Trends 2017” na íntegra.
Robótica e automação na gestão dos Centros de Serviços Compartilhados
O uso da tecnologia na implementação e na operação e a retenção de talentos são os principais desafios dos CSCs para este ano
Em meio à era digital, a interação de tecnologias emergentes, como analytics, Robótica e Automação de Processos (RPA), é cada vez mais importante para a operacionalização dos Centros de Serviços Compartilhados (CSCs) nas organizações. Esta é uma das principais conclusões da pesquisa “Global Shared Services Survey 2017”, realizada pela Deloitte com mais de 1.000 CSCs ao redor do mundo.
A pesquisa aponta que a maioria dos participantes acredita que a tecnologia, em especial a RPA, pode mudar fundamentalmente o modo como essa ferramenta integrada de centralização de atividades da empresa opera e entrega serviços aos clientes, permitindo aplicações cognitivas avançadas e direcionando consistência e padrões de dados que permitem aos CSCs elaborarem uma análise de valor mais customizada.
Nesse sentido, a maior parte das organizações (63%) já prevê uma gestão de CSC com base no uso de robótica para elaborar novas formas de operar, de integrar sistemas e de capturar valor nos próximos anos. Entretanto, o uso da tecnologia no processo de implementação dos CSCs ainda tem a evoluir; a pesquisa mostrou que mover as atividades para o centro unificado antes de padronizar os processos e adotar novos sistemas continua sendo a abordagem mais empregada (55%).
O relatório também indica a retenção de pessoas como um desafio crescente neste momento de evolução dos CSCs, à medida que, em adição aos métodos mais tradicionais de gestão de pessoas, o mercado de trabalho no contexto digital demanda modelos alternativos, marcados por estruturas online e mais flexíveis.
Acesse o conteúdo do estudo “Global Shared Services Survey 2017” na íntegra.