Fontes de informação e tendências
Abertura de capital, auditoria interna, controles internos e educação empresarial estão entre os destaques desta edição.
Outubro-Dezembro | 2016Lições das PMEs de maior expansão para tempos desafiadores
Continuidade dos investimentos mostrou-se caminho certo para o crescimento consistente das empresas emergentes
A tradicional pesquisa “As PMEs que Mais Crescem no Brasil” traz, em sua 11ª edição, o ranking com as emergentes de maior crescimento no País e um levantamento sobre os principais fatores que contribuíram para o processo de expansão dessas organizações em meio ao desafiador cenário econômico.
Mesmo diante do desaquecimento da economia brasileira, as empresas emergentes de maior crescimento aumentaram seus investimentos nos três anos consecutivos abrangidos pelo estudo, com foco em otimizar processos, obter ganho de produtividade e rever o portfólio de apostas estratégicas. A escolha voltou-se para áreas como tecnologia, máquinas e equipamentos, lançamento de produtos e serviços e aquisições de outras empresas e ativos.
Outras práticas indicadas foram diversificação de modelos de negócios, pulverização da carteira de clientes, novas formas de interagir com a cadeia de fornecedores, práticas diferenciadas de monitoramento de riscos, novos meios de se relacionar com clientes e funcionários e alternativas para a aplicação de tecnologias.
Apesar de fortemente pressionadas pela variação do câmbio e pela queda de renda e aumento da inadimplência dos clientes, as pequenas e médias mantiveram o nível de endividamento no mesmo patamar dos dois anos anteriores. Tal resultado indica uma adequada gestão financeira e uma boa prática de gestão de riscos e monitoramento de mercado por parte dessas organizações.
Para acessar o conteúdo da pesquisa “As PMEs que Mais Crescem no Brasil 2016” na íntegra, clique aqui.
Preparação para o mercado de capitais
Custos com IPO exigem planejamento por parte das empresas
A abertura de capital, ou IPO (de Initial Public Offering), é um instrumento para que as empresas diversifiquem a captação de recursos, proporcionem liquidez patrimonial aos seus acionistas e fortaleçam a imagem institucional e a profissionalização da gestão. Por outro lado, a opção também implica custos, especialmente em termos de compliance, auditoria, comunicação, governança e gestão de riscos.
O estudo “Custos para Abertura de Capital no Brasil – Uma análise sobre as ofertas entre 2005 e 2015”, feito pela Deloitte em parceria com a BM&FBovespa, apresenta um levantamento dos dispêndios para as ofertas iniciais e subsequentes de ações, e analisa sua evolução na última década.
Produzido com base na análise de 198 empresas com operações na BM&FBovespa, o relatório mostra que, entre os anos de 2005 e 2015, a mediana dos custos totais para IPO foi de 4,8% do valor distribuído, enquanto, para a emissão de um follow‑on, a mediana registrada no mesmo período foi de 3,6%.
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Auditoria interna: uma função em transformação
Papel do auditor interno ganha caráter consultivo e estratégico
A área de auditoria interna no Brasil segue uma tendência mundial por transformações em tecnologia, modelos de reporte e maior equilíbrio entre as funções consultivas e de avaliação, como forma de potencializar a função de geradora de valor ao negócio. Esta é a conclusão da quarta edição da pesquisa “Auditoria Interna no Brasil – Análise comparativa das tendências globais para uma função em transformação”, desenvolvida pela Deloitte em parceria com o Instituto dos Auditores Internos do Brasil (IIA Brasil).
O estudo foi desenvolvido de forma associada a um levantamento internacional da Deloitte, que abrangeu mais de 1.200 líderes de 29 países do mundo, e identificou um claro desejo por transformações na atuação da prática de auditoria interna. Uma parcela expressiva (85% da amostra global e 82% da amostra local) acredita que a auditoria interna deve passar por mudanças moderadas ou significativas para viabilizar o sucesso da área.
A pesquisa identificou também que as empresas atuantes no Brasil compreendem que a auditoria interna possui um grau mais elevado de influência junto ao nível executivo, em relação à média global. É possível, contudo, observar que há um desejo por parte dos respondentes, em ambas as amostras, de uma maior ênfase dessa influência nos próximos anos, a ser ampliada por meio de uma abordagem alinhada aos riscos prioritários e à estratégia da organização.
O estudo também revelou o interesse por uma aplicação mais intensiva de analytics e de ferramentas dinâmicas de reporte de dados, bem como pela utilização de modelos alternativos de alocação de pessoas.
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Educação empresarial se mantém no foco
Empresas adaptam as práticas de treinamento ao orçamento
No recente cenário econômico, em que empresas passaram a repensar seus investimentos de curto prazo, a intenção em desenvolver projetos de educação corporativa ainda é crescente. É o que mostra a pesquisa “Educação Corporativa no Brasil – Habilidades para uma nova era do conhecimento”, desenvolvida pela Deloitte em parceria com o Grupo DMRH.
Em comparação a outro levantamento realizado em 2014 sobre o mesmo tema, houve um aumento de 42% na quantidade de organizações com equipes dedicadas a essa prática, e um crescimento de 14% no número de empresas com universidades corporativas. Em contrapartida, houve queda no número de profissionais treinados por empresas com essas estruturas, bem como na média geral de horas de treinamento por profissional.
A pesquisa também indica que a modalidade presencial aumentou sua participação em relação ao treinamento a distância, o que pode reforçar os formatos tradicionais como uma solução para manter a efetividade da formação.
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