Premiação Profissional Tax do Amanhã

Nos últimos anos, a área fiscal tem passado por mudanças profundas. Para além da Reforma Tributária brasileira, que vai exigir muita resiliência por parte das organizações, as transformações tecnológicas – impulsionadas principalmente IA e GenAI – têm sido determinantes para expandir os horizontes e permitir que as empresas possam operar com mais eficiência diante de um cenário complexo. Aos poucos, a área de tributos tem abandonado o modelo tradicional da função de mero cumprimento de normas, tornando-se mais um motor estratégico de valor e transparência nas organizações.

Com todas essas mudanças, é natural que o perfil dos profissionais que atuam na área também evolua. De olho nesse movimento do mercado, a Deloitte conduziu a premiação “Profissional de Tax do Amanhã”, buscando reconhecer quem está na vanguarda dessas transformações tecnológicas.

Luiz Fernando Rezende, sócio-líder de Consultoria Tributária da Deloitte, explica como surgiu a ideia dessa premiação inédita. “Há pouco mais de um ano, em conversa com nossos clientes e parceiros, constatamos que as premiações que já existiam na área eram todas voltadas para o conhecimento técnico do profissional tributário e sentimos a necessidade de testar algo que reconhecesse a visão e a aplicação tecnológica.”

De acordo com a pesquisa Tax do Amanhã – que buscou mapear as tendências e perspectivas da área tributária –,a contratação de profissionais qualificados é o maior desafio para o setor para 63% dos respondentes. Ainda segundo a pesquisa, entre 2022 e 2023 houve um aumento de 48% na necessidade de treinamento de novas tecnologias.

“Antigamente um bom profissional de tax era aquele que tinha um grande conhecimento técnico e uma experiência superficial em áreas como gestão, estratégia, tecnologia e mudança. Agora, isso tudo se equilibrou. Além da parte técnica tributária, os profissionais necessitam de um grande conhecimento tecnológico como usuário, e até certo ponto como desenvolvedor, além de entenderem de gestão de mudança e projetos para passar por esse período de transição da Reforma Tributária”, avalia Rezende.

Para a primeira edição da premiação, foram selecionados líderes de 11 categorias: Multinacional; Nacional; Indústria; Energia, Óleo e Gás; Saúde e Vida; Serviços Financeiros; Tecnologia e telecomunicações; Alimentos e Bebidas; Agronegócio; Bens de Consumo; Comércio e Logística.

Ao todo foram reconhecidos 35 finalistas e os premiados, nas respectivas categorias, foram: Augusto Flores; Joyce Felisberto De Oliveira; Bárbara Neves; Elisabete De Jesus Gonçalves; Daniella Aguiar; Rafael Lima Dos Santos; Fernanda Naomi Kataoka Nakamura; Carmem Elizabeth Degenhardt; Andressa Mazzafera; Andrea Serra; Andre De Souza Pacheco.

“Vale ressaltar que o reconhecimento foi feito pelos próprios profissionais da área tributária para com os seus pares sobre o que o setor entende como profissional do futuro, e a Deloitte teve o papel de fazer essa apuração”, conclui Rezende.

O prêmio foi dividido em três etapas: inscrição, divulgação dos indicados juntamente com o início da votação pública e divulgação dos premiados. Na segunda fase, a Deloitte classificou os participantes por pontuações, a partir das respostas obtidas no formulário de inscrição. Os critérios adotados foram o nível de complexidade tributária da organização, o tamanho da estrutura e ferramentas/tecnologias utilizadas para o compliance tributário. Além disso, a liderança também deveria seguir todas as regras dispostas no regulamento.